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Sexta-feira, Julho 14

..:: Superman Returns ::..

De todos os filmes do Super-homem que eu assisti, Superman o Retorno, com direção de Bryan Singer, foi o melhor. O super herói abobalhado interpretado por Christopher Reeve, nos outros filmes, foi deixado de lado. Parece que no caso dos filmes de horóis tirados dos quadrinhos, os atores responsáveis por interpretá-los, assim como os produtores e diretores, aprendem com os erros dos antecessores e as continuações acabam tornando-se melhores que os originais. Foi assim com Batman Begins e agora com o homem de aço.

Como nos primeiros filmes, Lex Luthor (Kavin Spacey) é o inimigo a ser vencido e o ator que o interpreta, o faz com maestria, dando até um toque de crueldade ao vilão que os anteriores não conseguiram. Nunca o maior rival de Kal-el foi tão bel incorporado.

Pela primeira vez, o grande amor do Super-homem (Brandon Routh), Lois Lane, recebeu uma atriz (Kate Bosworth) que se mostrou digna do papel da maior reporter de Metrópolis.

O filmes merece os aplausos dos fãs do homem de aço.

Quarta-feira, Julho 12

..:: A Profecia ::..

Domingo passado eu assisti ao remake "A Profecia" (The Omen). O filme obedece o script do original e não deixa a desejar aos fãs da trilogia que estreou com o filme de mesmo nome em 1976.

As atualizações inseridas na estória, como o uso de telefone celular e fotografia digital, coisas que não existiam na época que o original foi gravado, foram muito bem colocadas.

Como no primeiro filme, não se faz muito uso de cenas de terror ou imagens chocantes. O suspense imbutido na trama faz lembrar bons filmes do mestre Hitchcock.

O pequeno ator Seamus Davey-Fitzpatrick que interpreta o garoto Damien (o anti-cristo), conseguiu impressionar mesmo ele não tendo muitas falas durante o filme.

Para os aficcionados do gênero vale a diversão. Quem assistiu ao original de 1976, não se arrependerá com a regravação, só não deverá esperar ser surpreendido pois a estória do original é reproduzida quase que integralmente.

Quarta-feira, Julho 5

..:: Brasil, país do futebol ::..

Acho deprimente como o espírito de patriotismo do brasileiro se pronuncia quando o assunto é esporte, mais ainda quando esse esporte é o futebol.

Durante todo o evento esportivo da Copa do Mundo de Futebol, organizada pela FIFA, na Alemanha, os meios de comunicação dedicaram grande parte do seu tempo para cobrí-lo e noticiá-lo, deixando de fora muitos assuntos, por vezes, mais importantes. Mas o mais trágico disso é que nós brasileiros parecemos gostar disso. Agentes de segurança de São Paulo estão sendo ortos por bandidos desde que a Copa começou, mas, só agora, os jornais noticiam o fato e, em alguns casos, sem grande destaque, pois noticiar a derrota da Seleção Brasileira para a Francesa parece ainda ser mais interessante.

É por isso que continuarei a afirmar que temos os governantes que merecemos. Enquanto futebol, samba e cerveja forem mais importantes que segurança, saúde e educação; enquanto preferirmos votar no candidato menos cotado simplemente pra não votarmos branco ou nulo (porque isso é "jogar o voto fora"), estaremos demonstrando que estamos satisfeitos com a ganância e a corrupção de nossos políticos e que não temos o menor conhecimento de nossos deveres e direitos como cidadãos.

Somos os melhores do mundo no futebol e temos orgulho disso, mas somos os melhores do mundo apenas nisso e não nos envergonhamos nisso. Afinal, somos o país do futebol e nos é mais importanes nos tornarmos hexacampeões do mundo que termos comida à nossa mesa e uma vida digna. E como somos apaixonados por futebol, não admitimos que nossa seleção perca um campeonato que acontece a cada quatro anos, mas não nos importamos de eleger, a cada quatro anos, políticos que encherão seus bolsos com o dinheiro dos nossos impostos.