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Terça-feira, Maio 18

..:: A casa da Eny ::..

Essa é bem bolada!

Eny, hoje uma velha senhora, foi proprietária da mais famosa casa de garotas do Brasil, situada no trevo de entrada de Bauru (SP, na Rodovia Marechal Rondon), isso há mais de cinqüenta anos. Conhecida como "A CASA DA ENY", era freqüentada só por figurões do cenário político.

Certo dia, resolveu dar uma entrevista a um jornalista.

Jornalista: Será que a Senhora não poderia revelar aos nossos leitores pelo menos alguns nomes de políticos que freqüentavam a sua casa?
Eny: Bem... Passados tantos anos e com tantos figurões já falecidos, acho que não haveria problema eu revelar os nomes de alguns deles... Bem, um que freqüentava pelo menos uma vez por semana era o Presidente Geisel. Quando ele ainda era cadete, lá na Academia, ele vinha, gostava de trazer bolos e depois escolhia uma das minhas meninas. Depois de transar com ela, ficava batendo papo com a gente. Antes do toque da alvorada, ele
voltava para o quartel.

Jornalista: E quem mais freqüentava?
Eny: Bem, tinha o General Figueiredo.

Jornalista: O General Figueiredo?
Eny: É... Ele mesmo... Ele ainda era muito jovem e mal tinha começado a namorar a Dona Dulce, quando freqüentava minha casa. Ele vinha, trazia uns brinquedinhos, ficava papeando com a gente, e, depois de transar com uma das minhas meninas, voltava para São Paulo, onde morava o pai dele.

Jornalista: Quem mais? De quem mais a Senhora se recorda?
Eny: Bem, tinha esse... Como é que ele se chama mesmo!? Esse que agora é Secretário de Segurança do Rio... Ex-Governador...

Jornalista: Quem? O Anthony Garotinho?
Eny: Ele mesmo!

Jornalista: Não pode ser! Acho que a Senhora está equivocada! Não poderia ser o governador Garotinho! Afinal de contas, ele era apenas uma criancinha naquela época...

Eny: Não! Era ele mesmo! Ele vinha todas as noites, às 20 horas em ponto, passava a madrugada comendo os bolos que o Geisel trazia, depois ficava brincando com os carrinhos que o Figueiredo trazia a madrugada toda.

Jornalista: E então?
Eny: Bem, aí, quando o dia raiava e a mãe dele já tinha acabado de trabalhar, ela o levava de volta para casa.